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Em 4 horas, duas agências bancárias são alvos de criminosos em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Uma agência bancária do Banco do Brasil foi alvo de uma tentativa de arrombamento na noite do último domingo em Santa Maria. O caso aconteceu por volta de 21h30min na Rua Coronel Niederauer, cerca de quatro horas depois de outra agência, na Avenida Medianeira, ser alvo de arrombamento.

Conforme a delegada Alessandra Padula, titular da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco) e responsável pela investigação desses crimes, foram modos de atuação diferentes nos casos. Na Avenida Medianeira, foram usados maçarico e pé de cabra. Já na Coronel Niederauer, os criminosos escalaram uma parede de uma casa vizinha do banco e tentaram ingressar na agência. Nos dois casos, quando o alarme disparou, os suspeitos fugiram. Até o momento ninguém foi localizado.

- Foram casos parecidos no sentido de que tentaram entrar, mas não conseguiram. Não chegaram a quebrar a parede como na Medianeira - afirmou a delegada.

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Na agência da Avenida Medianeira, um cofre também foi arrombado. Na sequência, os bandidos fugiram em um Corsa branco. Segundo a apuração da perícia, nada foi roubado.

REINCIDÊNCIA
Em um mês, foram quatro casos semelhantes de arrombamento à agência bancárias ou furto a caixas eletrônicos. Em 3 de outubro, uma agência do Bradesco, na Avenida Rio Branco foi alvo de furto e arrombamento na madrugada.

O alarme disparou por volta de 4h, mas ninguém foi localizado. Pelo menos dois criminosos teriam entrado na agência cinco horas antes do alarme ter disparado. Eles fugiram com o dinheiro encontrado nos cofres, mas o valor não foi divulgado pelo banco. Segundo a investigação, os criminosos desligaram o sistema, e as imagens não ficaram armazenadas.

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Em 21 de outubro, criminosos arrombaram um supermercado, no Bairro Uglione. Eles entraram pelos fundos da loja e bloquearam o sensores de alarme com garrafas pet. Na estabelecimento, o único alvo deles foi o caixa eletrônico do Banrisul. Depois do crime, o supermercado decidiu não ter mais o caixa eletrônico no local.

INVESTIGAÇÃO
A delegada Alessandra Padula afirma que ainda não há como saber se os autores dos crimes são as mesmas pessoas.

- A gente não descarta, mas não há como afirmar ainda. Santa Maria fazia tempo que não tinha crimes deste tipo, principalmente em série. Acredito que algumas das ações tenham ligação - fala.

Segundo ela, nesta época do ano, é mais comum que crimes como esses aconteçam.

- Diversos fatores favorecem, chega a temporada de veraneio, há o deslocamento de policiais para a praia, e diminui o policiamento no interior. O dinheiro circula mais, por 13º salário, tem a questão do Fundo de Garantia - explica.

A Polícia Civil investiga os casos com bases nas imagens disponíveis. A apuração deve relacionar os crimes ou separá-los e concluir que são ações isoladas.

*Colaborou Leonardo Catto

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